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Sobre

Nesadal, nascido no ano do quarto centenário da capital paulistana em meio às contradições e incertezas dessa cidade, que destruiriam, desde muito cedo, as suas pretensões de um caminhar regular, simétrico e seguro.

 

Sua formação visual básica foi permeada por equívocos nascidos da suposta dicotomia entre forma e conteúdo. A chegada ao magistério, às exposições e aos salões de arte apontaram-lhe a multiplicidade de pontos de vista que podem ser assumidos na materialização de um trabalho. Um percurso em que as dúvidas, tantas vezes sobrepostas e fracionadas, acabariam por se transformar na principal matéria-prima dos trabalhos que estariam por vir.

 

Há cinquenta anos “no ar”, o imprevisível é aceito e absorvido; o resultado disso: a pronta relação que daí se estabelece entre o acidental e as possibilidades expressivas da sintaxe visual. Acredita que seja este, “para o bem ou para o mal”, o seu tempo de concretude. Já não há mais pressa.

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